quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dono da Casa Padim é preso em Itabuna



Uma mega operação, denominada “Caracará”, deflagrada na madrugada desta quarta-feira, 14, em ação conjunta da Secretaria da Fazenda (Sefaz), Secretaria de Serviços Públicos (SSP), Ministério Público (MP) e Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) desarticula uma quadrilha acusada de sonegar aproximadamente R$ 1,6 bilhão nos últimos cinco anos nos estados da Bahia e Sergipe.

Em Itabuna o proprietário da ‘Casa Padim’, localizada na BR 415 (saída da cidade em direção a Ibicaraí), Adoaldo Marques e conhecido como ‘Dó′, foi preso na sua residência, por volta das 6h. Ele foi encaminhado para o Complexo Policial de Itabuna. Informações preliminares dão conta de que a fiscalização teria encontrado notas frias e embalagens inadequadas de alimentos.

Funcionários da Secretaria da Fazenda, policiais militares, além do Coordenador Regional de Polícia Civil de Ilhéus, André Viana, e o delegado titular da Delegacia de Furtos de Itabuna, Clodovil Soares, acompanham a ação. Em entrevista ao Radar Notícias o acusado nega ter conhecimento de quaisquer acusação



São mais de 30 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Itabuna, Vitória da Conquista, Alagoinhas, Irará, Mucuri e Conceição do Jacuípe. Há mandados também para o estado de Sergipe. De acordo com no nota oficial do Ministério Público do Estado da Bahia, há mandados de prisão contra nove policiais militares, 19 empresários, um agente de Tributos do Estado e um contador.



Além disso, o comunicado informa que a Justiça já deferiu o seqüestro de bens dos acusados, entre eles 136 caminhões e dez imóveis e o bloqueio da conta bancária de doze envolvidos na fraude. Segundo a assessoria de comunicação da Sefaz, o grupo é apontado como responsável pelo desvio de R$ 320 milhões por ano. Participam da operação cerca de 223 policiais, delegados de polícia e sevidores da SSP, além de 100 funcionários da Sefaz. Representantes do Ministério Público e do Tribunal de JUstiça também estão envolvidos na ação.


O esquema de fraude acontecia nos postos fiscais de Benito Gama, em Vitória da Conquista, e Eduardo Freire, no município de Mucuri, onde os motoristas de carretas deixavam de efetuar a parada obrigatória para inspeção da carga, numa ação conhecida como ‘furar barreira’. Cerca de 50 carretas passavam todos os dias pelos postos sem efetuar a fiscalização dos impostos, o que provocava um prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 27 milhões por mês.

fonte/Radar Noticias

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