sábado, 16 de abril de 2011

Porto seguro: Fiscalização Ambiental recupera aves e animais silvestres em cativeiro



Fotos: João Cordeiro


Porto Seguro - Alinhado ao propósito de sustentabilidade e preservação, a equipe de Fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria com a Cippa - PM, ao averiguar uma denúncia anônima, flagrou diversas espécies de aves e outros animais silvestres em cativeiro, em uma residência na Praça dos Ex-combatentes, no centro da cidade, na manhã dessa sexta-feira (15/04/11).

Na casa foram apreendidas 33 gaiolas, 17 aves de espécies variadas algumas ameaçadas de extinção. Foram nove aves silvestrees, entre papagaio, viuvinha, suflê, periquito, guri e canários; sete aves exóticas, sendo periquitos lovebird, calopcitas; além de seis jabutis. "Todos vítimas de maus tratos", afirma o fiscal, Mackxuel Campeche.

Uma idosa, bastante acamada, foi encontrada no local. Ela informou que os animais e gaiolas são de seu filho, que não apareceu", diz o fiscal, Campeche, acrescentando que no momento em que a senhora prestava explicações, seu neto, Joedson dos Santos Souza, chegou ao local e foi autuado, sendo notificado a comparecer à sede da Secretaria de Meio Ambiente, na próxima segunda-feira, quando providências da legislação ambiental serão tomadas.

O novo secretário de Meio Ambiente, nomeado no dia 8 de abril, Luis Antônio Ramalho, explicou que as aves e os jabutis foram levados para o Cetas - Centro de Triagem e Atendimento a Animais Silvestres ( IBAMA ), próximo ao Ceplac, onde receberão os devidos cuidados. O Capitão da Polícia Militar, Deiró, explicou que quem é pego cometendo tal crime ambiental responde a processo, podendo ser multado por cada animal apreendido. "O valor varia de acordo com a espécie, se é considerado em extinção e situação de debilidade em que for encontrado", diz.

O artigo 114, da Lei Municipal Nº. 0619/05, diz que é proibida a utilização, mutilação, distribuição, cata, comercialização ou captura dos animais de quaisquer espécies, em qualquer fase de seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora de cativeiro, constituindo a fauna silvestre local, de acordo a norma federal.


POR: Verônica Menezes

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